sábado, 31 de janeiro de 2009

sobre grandes seres humanos da humanidade...

Há certo tempo escrevi sobre as grandes pessoas que transcenderam em nosso mundo e deixaram um legado pra um futuro bom. Esses grandes seres humanos da humanidade influenciam o meu modo de pensar (há tempos) e, logo, minhas ações para com os outros.
Hoje, tomado por uma sensação de paz, pensei na maior figura humano/divino que eu conheci.

Nascido em 1920, no pequeno distrito de Wadowice na região da Cracóvia, ao sul da Polônia. Logo cedo, começou a sofrer com as perdas em sua vida, sua mãe, grande exemplo, Emilie, depois seu irmão e logo após os 20 anos, seu pai. Nesse momento, por volta de 1942 a Polônia, assim como boa parte da Europa, estava vivendo no holocausto da II Guerra Mundial. Ele viu seus amigos e colegas serem executados pela ofensiva nasista.
Após o fim dos conflitos, foi ordenado padre, em 1946. Mesmo cheio de chagas no coração, não perdeu a sua fé em Deus e na humanidade. Por ser extremamente atencioso, inteligente e caridoso, logo, foi subindo de grau até se tornar Papa em 16 de outubro de 1978, com o nome de João Paulo II (Johannes Paulus PP. II).
Muito além de sua história de vida e conquista o que, para mim, torna-o especial é acreditar sempre no ser humano. João Paulo II perdoou até quem tentou assassina-lo. Por mais míseros que fossem os gestos que ele fazia, eram divinos. Seu semblante sempre feliz, sorrindo, transmitia paz e calmaria.
Foi o nosso Papa, o dos jovens. Nunca ninguém conseguiu reunir mais jovens do que ele. Num encontro na Praça de São Pedro, no Vaticano, cerca de 5 milhões de jovens estavam reunidos em nome de Deus, da fé e do amor para lutar por um mundo melhor, um mundo em Cristo.
Especialmente isso me faz ser um grande fã de Karol Wojtyla, esse seu amor pelos jovens... sempre acreditou na gente no que poderíamos fazer. Nós sabemos que o mundo está em nossas mãos e que o futuro bom a nós pertence.
Numa ocasião o Papa respondeu umas perguntas à um grupo de jovens:
O que nós, jovens, podemos fazer por esta causa? Podemos fazer algo para impedir uma nova guerra, uma catástrofe que seria incomparavelmente mais terrível que a anterior?
Acredito que, na própria formulação de vossas perguntas, encontrareis a resposta esperada. Lede essas perguntas, meditai-as. Fazei delas um programa comunitário, um programa de vida. Vós, jovens, tendes já a possibilidade de promover a paz e a justiça onde estiverdes, em vosso mundo. Isso supõe atitudes precisas de acerto ao ver a verdade sobre vós mesmos e sobre os outros, um desejo de justiça baseado no respeito dos demais a suas diferenças, a seus direitos importantes; assim se prepara um clima de fraternidade para o amanhã, quando vós tiverdes grandes responsabilidades na sociedade. Se se quer fazer um mundo novo e fraternal, convém preparar homens novos.

Foi o peregrino do amor, que buscou nós (jovens) com tanto ardor. Ninguém jamais andou por tantas terras e levou paz a tantas guerras. João Paulo II, você foi um dos maiores exemplos que esse mundo teve. Jamais iremos esquecer de seu legado de amor, fé e paz. O mundo sempre irá sorrir contigo.
Para encerrar, com os olhos cheios de lágrimas e o coração extremamente sereno, vou deixar um comentário de um escritor japonês sobre o nosso amado Papa.

"A personalidade deste homem de Deus, unida a sua bondade, a seu carisma, a seu sorriso, conquistaram inclusive os não crentes. Ouvi um jovem japonês (não crente) sussurrar a respeito dele: 'Que grande homem!'". Shusaku Endo, Prêmio Nobel da Literatura.

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