segunda-feira, 28 de julho de 2008

sobre algo bom

Um sonho bom me conduz, buscando tua dimensão,
esses teus olhos de luz, tu sabes bem onde estão...
é assim que meus passos se vão e marcam cada degrau,
assim, também, se vai meu coração, sem destino final.

Não há limite ou razão quando se sonha demais
o sonho cresce nas mãos e realidade se faz.
Com meus sonhos reais, posso ir muito além desse céu
em cada sentido há um olhar que não trarei ao papel.

Contigo, fui muito além desse céu...
pelos campos em lonjuras... até o mar
porque se quando há esperança eu não as deixo ao leo,
trago o brilho dela pra ti e o prendo em seu olhar.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

sobre a noite fria

Um vento norte, carregado de incertezas,
sopra sobre meu quente mate
mas lá do longe não ouço se aquilo,
aquilo que pensei ser meu, bate.

Mais triste que a luz de uma estrela apagar
é não ter a certeza de que se ela não conseguiu amar
As estrelas são os pingentes celestes da noite dos amantes
que não se pode ser cortada como um simples pedaço de barbante.

Nem o vento, dessa noite, tão frio
gela mais do que a certeza de que,
pra sempre, ter-se-á um coração vazio.
Não querendo acreditar em mentira de cúmplice hostil
pois ela vai por terra, depois água, vai para o mar
assim como as lágrimas formando um rio.

Quem sabe essa sina é como a das águas
que sempre pra baixo se perdem nas ramadas.
Algo que precisa da ajuda das chuvas
para lavar e levar tudo como forte enxurrada.

Leva as fronteiras da paz dos galpões
fazendo noite fria de julho
abandonando, pra sempre, um único sonho
que se encontra em dois corações.

sábado, 19 de julho de 2008

sobre algo pra sempre

E o verso sonhou...
com os olhos da prenda vestido de primavera, adormecidos na espera do Sol ponteando na coxilha.

Quando a palavra precisa

Da boca pra ganhar asas
Tem sempre um beijo guardado
Pra esconder o que ela traz.
Tem sempre um lindo sorriso
Que sabe estancar a dor...
...Porque a saudade faz parte
Da alma de um sonhador.


Tem coisas que fazem parte da vida de um sonhador... o verso que se faz nas coisas mais simples da vida. As coisas que jamais cansamos de dizer, mesmo que, se preciso for, abrir mão da própria felicidade só pra levar a alegria aonde for preciso.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

da semana passada em hoje

Na minha frente, o que virá a ser o Sol nascente
As ondas batem e tentam achar a sua maestra ascendente
Essa noite, a Rainha do céu não aparece,
mas ainda guardo o seu luar em mente.
Mente ou não?
Você sabe o porque desses versos sem razão.
Do lado de cá do meu mar tem um coração,
que bate por ti,
bate bobo, é paixão?
Me pergunto, porquê a Lua não deu seu brilho ao amante infeliz?
olho pra dentro de mim e vejo a resposta surgir...
fui eu que abri mão desse brilho pra ti ver feliz!