quarta-feira, 12 de março de 2008

uma estrada sem fim...

Pensamentos ao longe, Sol por detrás da cortina celeste de nuvens, pássaros calados... mas o cheiro de seu perfume está no ar, toma o meu quarto e embeleza meus instantes. Penso longe em estar perto. Sua presença é algo a ser perseguido, conquistado e superado, como uma estrada.
Estrada? Por que esses momentos de solitária reflexão nos levam a pontos tão comuns?
Acreditei que eu tivesse feito uma grande descoberta sobre como que essa forma de amar poderia me levar a ser alguém melhor para "você", para "eu" e para o futuro "nós"... pensei que a estrada era a maneira mais particular e segura para poder viajar contigo para onde eu quisesse que fôssemos. Mas estrada era uma coisa comum demais, pra você eu procurei algo mais nosso, mas tive que parar quando achei "O amor é uma estrada" de Antonio Miranda Fernandes. Os três primeiros versos desse poema chamaram a minha atenção para algo que eu jamais havia reparado em meu ser: a relatividade.
Albert Einstein desenvolveu essa teoria no século passado e, até hoje, ainda não está compreendida. E=mc² é muita coisa pra pouco sonhos. Einstein só chegou em seu raciocínio quando começou a buscar os mais puros tipos de amor. Amou a vida e sonhou em como vive-la. É isso que nos falta, mais sonhos... acreditarmos mais neles. Há quem diga que Einsteins resolvia certas "contas e teorias" quando estava em seu REM (sonho).
Eu não consigo ver o ser humano dividido em corpo e espírito. Somos feitos de matéria orgânica, algo que será, para sempre, da natureza, para sempre de todos. Somos as máquinas mais perfeitas do universo: sorrimos, choramos, forcejamos, brigamos, criamos, destruimos e amamos... Amar, o nosso divino privilégio.

O amor é uma estrada da qual não se vê o fim.
Curta como um instante ou ser comprida como a própria vida.

Mas para eu, basta um sonho simples, assim...
Demorada como um instante perdido
ou rápida como a luz na vastidão, sem fim.


Um comentário:

Anônimo disse...

Saudades =)