quarta-feira, 2 de abril de 2008

corresponsabilidade inevitável

Há certo tempo, escrevi sobre o dia em que eu resolvi mudar a minha vida. Agora, é hora de contar sobre os princípios dessa "nova vida".
Uma das coisas que mais me chamaram a atenção nessa odisséia foi a corresponsabilidade inevitável.
Princípio dado no livro O futuro da humanidade, que diz que nossos atos influenciam indiretamente, ou inevitavelmente, as demais pessoas. É muito simples em teoria, mas na prática de quem tem o coração puro e que quer mudar o mundo pode ser algo muito complicado.
Primeiro, porque é preciso ter a consciência do que se está fazendo. Saber o quanto nossas atitudes, por menores e mais insignificantes que sejam, estão atingindo alguém, que aquilo que estamos fazendo vai bater em algum vidro e espalhar cacos por todos os lados.
Somos eternamente responsáveis por quem cativamos? Sim! Somos responsáveis por todas as pessoas que passaram, passam e que passarão em nossas vidas. Afirmo isso com veemência porque já senti como que é isso. Quem sabe aquele sorriso que eu neguei para aquela pessoa naquele dia ruim, aquele carismático e despertador "Bom dia!" que deixei de dar por ter me fechado num mal tempo interior... Um amigo, um dia me disse: a vida é uma somatória de pequenos prazeres imperceptíveis. É mesmo, ele é poeta da vida por essas palavras... Jamais devemos perder a capacidade de aprender com as flores.
Um abraço que não foi firme o suficiente pode não animar um coração triste, um desvio de olhar tira a serenidade e a franqueza de suas palavras... Não é fácil ser um eterno cantador da vida, somos apenas um grão de areia na imensidão do deserto de nossas vidas.
Após termos adiquirido a consciência plena de nossos atos, temos que viver a cantar. Lembre-se que são as nossas atitudes que determinam o que realmente somos, muito mais do que as nossas virtudes. Então, vamos em frente, de mãos dadas lutar por um mundo de amor e sorrisos sem fim.
Somos corresponsáveis pelo mundo em que vivemos, somos um único ser chamado HUMANIDADE.

Sim, NÓS somos.

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