quarta-feira, 19 de março de 2008

filosofia contemporânea

Sempre me preocupei com a formação de opinião própria, não é de hoje que procuro ler e "discutir" com o autor dos livros que leio. Acredito que, assim, consigo formar uma visão mais ampla do assunto em pauta. Minha faculdade me ensinou algumas coisas que eu não imaginava, aprendi a redirecionar o foco de minha mente para o novo conseguindo uma abertura maior de minha mente para determinados assuntos. Einstein disse: Uma mente que se expande, jamais voltará ao seu tamanho natural. E assim é que procuro fazer, sempre em busca da dúvida para o aperfeiçoamento do ser humano.
Teve um filósofo contemporâneo que abriu as janelas de minha mente, uma das pessoas quais eu mais adimiro em meu novo mundo, Leonardo Boff.
O título desse blog deriva-se de um de seus livros: A águia e a galinha, metáforas da condição humana. Esse livro eu usei de pedra angular para poder edificar meus pensamentos sobre a existência e a co-existência do ser humano em sua mais pura essência. Somos seres bi-polares, ou seja, águia e galinha.
Por galinha se entende a nossa dimensão humana, nosso enraizamento terreno, nosso "arranjo" existencial, nossos projetos concreto... o vaso que fomos plantados. Já em nossa dimensão águia somos compreendidos com abertura, como Einstein disse, é a nossa capacidade de transcender limites, nosso projeto infinito... é quando saímos do vaso e vamos para a floresta da existência.
Compreendo porquê não somos seres totalmente racionais. Há razões que nem a razão compreende. Para que sejamos seres plenamente humanos precisamos nos desvincular de velhos paradigmas filosóficos que hoje não se encaixam mais há uma mutante realidade.
É necessário termos a consciência de que somos uma família, a Humanidade. Crescemos não apenas em escala temporal, mas sim, em escala sentimental, há necessidade de sabermos que somos seres biológicos-históricos-cósmicos que vivemos em uma panela de pressão chamda Planeta Terra. Essa família, Humanidade, precisa acordar para o novo e perceber que se não forem mudados certos parâmetros, as conseqüências éticas serão irreversíveis.
Acordemos para uma consciência de solidariedade, cooperação e compaixão, no dia em que isso acontecer o Sol nos trará junto com o orvalho da manhã uma nova realidade de esperança, sinergia e cooperação jamais sentida pelos corações mortais.

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